quinta-feira, 3 de setembro de 2015

'Vamos permanecer, nem que queiram matar todos', diz líder indígena
 
Índios do MS e do RS realizaram protestos em Brasília por demarcação de suas terras em agosto
Publicado 03/09/2015 16:24:29

O governo federal deslocou tropas do Exército para a área de conflito nesta terça-feira, mas o clima permanece tenso na região do município de Antônio João, onde cerca de mil índios ainda ocupam fazendas para pressionar pela conclusão da demarcação de terras que argumentam serem território indígena.

"Sim, nós vamos permanecer, nem que eles queiram matar todos nós aqui. Daqui a gente não sai", disse à BBC Brasil uma das lideranças indígenas, Inayê Gomes Lopes.

No sábado, fazendeiros armados expulsaram os ocupantes de duas fazendas (Fronteira e Barra), após conflitos violentos, segundo relatos de indígenas e do deputado federal Henrique Mandetta (DEM-MS), que presenciou a ação. Na ocasião, o índio Semião Fernandes Vilhalva foi encontrado morto, baleado, em um córrego dentro da fazenda Fronteira, uma das em que houve conflito.

Roseli Ruiz, proprietária da fazenda Barra, negou que seu grupo estivesse armado quando retomou a posse da propriedade e disse que os índios estavam destruindo sua casa.

"Eu pergunto para todo cidadão brasileiro: se entrar na sua casa, você vai ficar dando chazinho para a pessoa? Ela entra na sua casa, vai na sua cama, destrói tudo e você vai falar 'ô, meu Deus, vou chamar o direitos humanos'", questionou.

Segundo Mandetta, que presenciou o conflito na fazenda Barra, os índios não haviam causado danos à propriedade. Ele contou que estava em uma reunião com os produtores rurais, junto com o senador Waldemir Moka (PMDB) e a deputada Tereza Cristina (PSB), para discutir a situação quando Ruiz fez um relato emocionado e convocou todos a irem até a fazenda. De acordo com o deputado, as pessoas saíram em cerca de 60 caminhonetes, portando várias armas. Disse também ter visto um índio com uma espécie de espingarda.

"Estabeleci uma tentativa de diálogo de 40 minutos, num espaço muito tenso. Mas chegou uma hora que eles decidiram entrar com as caminhonetes. Aí foi uma batalha campal que durou de cinco a dez minutos. Teve tiro, pau, pedra. Os proprietários entraram na casa e os índios saíram", relatou.
"Uma situação de total ausência do Estado", resumiu.

'Saco cheio do Ministério da Justiça'
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve nesta quarta-feira na capital Campo Grande, conversando com lideranças dos dois lados. Ele anunciou a criação de um grupo de mediação que discutirá a possibilidade de indenizar os fazendeiros para que seja concluída o processo de demarcação.

Cardozo afirmou ainda que as Forças Armadas permanecerão no local o tempo necessário para manter a ordem e que não serão toleradas ações violentas de nenhum dos lados - "seja na perspectiva de retomada de terras pelas Lideranças indígenas, seja na perspectiva de ações de reintegração de áreas que estão ocupadas". A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar a morte de Vilhalva.

Os índios haviam ocupado as fazendas no dia 21 de agosto, expulsando seus moradores.

"Nós já estamos de saco cheio do Ministério da Justiça, desse povo que só mentiu para nós até hoje. Nós não vamos dar um passo para trás. Chega, tolerância zero", disse à BBC Brasil Roseli Maria Ruiz, proprietária da fazenda Barra e presidente do sindicato rural local.

A área reivindicada pelos índios, de 9.300 hectares, foi demarcada e homologada pelo governo federal como Terra Indígena Ñande Ru Marangatu em 2005, no governo Lula. No entanto, os fazendeiros recorreram da decisão ao Supremo Tribunal Federal e conseguiram uma decisão liminar do ministro Nelson Jobim suspendendo a demarcação.

Atualmente, uma população de cerca de 1.300 guaranis kaiowá vive precariamente em cerca de 100 hectares, de acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

Com a aposentadoria de Jobim, a ação mudou de relator duas vezes e está desde 2010 nas mãos do ministro Gilmar Mendes. O caso nunca foi levado a plenário.

Na ação, os fazendeiros questionam a legalidade da demarcação, argumentando que não é o governo federal que deveria realizá-la, mas o Congresso Nacional.

Questionam também o parecer da Funai (Fundação Nacional do Índio) que classificou a região como área tradicional indígena, argumentando que as terras foram adquiridas ao longo de 142 anos. Já os indígenas argumentam que seus antepassados foram expulsos de suas terras quando da chegada dos fazendeiros.

Atualmente, tramita no Congresso uma proposta de emenda constitucional que tenta passar a prerrogativa de demarcar terras indígenas das mãos do Executivo para o Legislativo.

A chamada PEC 215 tem apoio dos parlamentares ruralistas e sofre resistência dos povos indígenas e de ambientalistas. A expectativa é que ela seja aprovada na Câmara, mas não passe no Senado.

'Tem que morrer para indenizar'
Um dos entraves para a resolução dos conflitos é a questão das indenizações, nota o deputado Madetta. A Constituição Federal prevê que, ao demarcar um território que é considerado tradicionalmente indígena, o Estado só precisa indenizar os fazendeiros pelas benfeitorias construídas, mas não pelo valor das terras.

Segundo Mandetta, o governo resiste a aceitar o pagamento das indenizações por temer que outros fazendeiros que já deixaram suas terras antes recorram à Justiça para serem compensados.

Outra proposta que tramita no Congresso, a PEC 71, busca alterar a Constituição para permitir o pagamento de indenizações para demarcações realizadas a partir de outubro de 2013. Seu texto foi aprovado ontem na Comissão de Constituição e Justiça e já pode ser levado ao plenário.

O texto prevê o pagamento das indenizações em dinheiro, o que, segundo Márcio Santilli, sócio fundador do Instituto Sócio Ambiental, pode ser um entrave para a liberação dos recursos, devido às restrições orçamentárias. Ele defende que as indenizações sejam pagas com títulos de dívida agrária, os mesmos usados nas desapropriações para reforma agrária.

"A gente teme um pouco essa lógica: tem que morrer gente para indenizar. Se não morrer gente, será que o governo vai liberar a grana? Não vemos um fluxo de indenização em dinheiro, vemos um fluxo melhor nas indenizações com títulos. A gente teme que esse seja um fator adverso nessas situações de conflito", afirma Santilli, que presidiu a Funai no governo Fernando Henrique Cardoso.

Ele crítica a lentidão do Estado em resolver a questão e argumenta que, no caso de terras que não foram griladas, ou seja, em que os fazendeiros possuem títulos de posse concedidos pela própria União, o governo teria poder de indenizar mesmo sem uma alteração da Constituição.
Leia mais: 'Quero devolver algo à minha comunidade', diz jovem índio que virou advogado

"A União fez e depois quer desfazer: pode ser paga uma indenização moral, por exemplo, no valor das terras. Ou ser feita uma desapropriação por interesse social", exemplificou.

Em Campo Grande, Cardozo indicou que o governo está disposto a negociar: "Qualquer indenização que por ventura for paga terá que ser feita nos termos da lei e dentro das condições orçamentárias que temos. Mas não estamos fechados a discutir caso a caso a situação que possa permitir a pacificação dos conflitos", disse.

De acordo com o Cimi, 15 lideranças indígenas foram assassinadas nos últimos dez anos no Estado do Mato Grosso do Sul em decorrência dos conflitos agrários e apenas um caso gerou um processo judicial, o assassinato do cacique Nísio Gomes, em 2011.
"A impunidade alimenta novas mortes", afirma Flávio Machado, coordenador do Cimi na região.

Fonte: BBC BRASIL

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Exército irá conter conflitos em Mato Grosso do Sul




Por Redação, com ABr – de Brasília:
Três dias após a morte do índio Simião Vilhalva, no município sul-mato-grossense de Antônio João, tropas do Exército iniciaram nesta terça-feira a Operação Dourados para conter o conflito entre grupos indígenas e produtores rurais. A ação ocorre inicialmente em quatro cidades do Estado: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã.

O conflito se intensificou no sábado no município de Antônio João, na fronteira do Brasil com Paraguai
O conflito se intensificou no sábado no município de Antônio João, na fronteira do Brasil com Paraguai
Atendendo à solicitação do governador Reinaldo Azambuja, a presidenta Dilma Rousseff autorizou o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, braço militar do Ministério da Defesa, a planejar e desenvolver ações de garantia da lei e da ordem nos próximos 30 dias nessas localidades.
De acordo com o Ministério da Justiça, o aparato militar envolverá o Exército e poderá contar também, caso haja necessidade, com tropas da Marinha e da Aeronáutica. Em documento encaminhado à presidenta Dilma, Azambuja ressaltou que o atual contingente da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança se tornou insuficiente diante do acirramento do conflito. O governo argumentou ainda que a disputa entre grupos indígenas e produtores rurais na região pode atingir “grandes proporções”.
O conflito se intensificou no sábado no município de Antônio João, na fronteira do Brasil com Paraguai, a 402 quilômetros (km) de Campo Grande, capital sul-mato-grossense. De acordo com governo do Estado, nove propriedades rurais foram ocupadas por grupos indígenas, o que provocou reação de produtores rurais.
Na segunada-feira, o governador Reinaldo Azambuja reuniu-se com representantes do Comando Militar do Oeste e autoridades de segurança pública para avaliar o agravamento do conflito. A partir do encontro, Azambuja formalizou o pedido ao governo federal para que o Exército atue na região.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Manifestação de prefeitos teve adesão de 90% dos municípios, estima Assomassul

Objetivo da campanha é mostrar as consequências do corte de repasse da União

MARESSA MENDONÇA10 de Agosto de 2015 | 17h00
Reunião realizada na sede da Assomassul
(Foto: Edson Ribeiro)
Reunião realizada na sede da Assomassul
A manifestação contra cortes dos repasses financeiros da União aos municípios teve adesão de 90% dos prefeitos, conforme estimativa da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul). Durante o protesto realizado nesta segunda-feira (10), as portas das prefeituras do Estado foram fechadas.
Durante a manhã, os prefeitos participaram de reunião na sede da Assomasul. Na ocasião, o presidente da associação, Juvenal Neto (PSDB) disse que a situação dos municípios é delicada em decorrência de acordos que não têm sido cumpridos pelo Governo Federal.
Segundo ele, a União deveria ter repassado R$ 30 milhões em “restos a pagar” neste mês, mas acabou disponibilizando apenas R$ 14 milhões, impedindo a continuidade de 200 obras públicas. “Nós não estamos pedindo nada a ninguém, estamos cobrando aquilo que é de direito dos municípios”, declarou.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que também participou do evento disse que a crise dos municípios tem reflexos no governo do Estado. “Hoje é um dia de alerta importante para mostrar as dificuldades que passam os municípios. Já fui prefeito de 97 a 2004 e tive de conviver com a crise. As dificuldades existem, hoje os municípios recebem mais responsabilidades de que a devida contrapartida”.
Os senadores Waldemir Moka e Simone Tebet, ambos do PMDB, também discursaram durante o evento. “Não vim aqui como senadora, vim como ex-colegas de vocês, sei das angústias dos prefeitos porque fui prefeita por oito anos. Essa é uma crise nunca vista na história dos municípios, hoje crise é política, é econômica é social”, disse Simome.
Moka compartilhou a mesma preocupação. “A crise financeira é muito grande, mas o que não podemos é desistir. Vamos nos unir para colocar esse país no trilho do desenvolvimento”, discursou.
Conforme a assessoria de imprensa da Assomassul, o objetivo da campanha, que terá continuidade nos municípios, é mostrar à população porque o dinheiro da arrecadação de impostos não está chegando como deveria na conta das prefeituras.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

MMA fortalece parcerias na Amazônia Legal

Arte/Leandro Vieira

Encontros com os nove Estados da região buscam estabelecer estratégias de fortalecimento do Zoneamento Ecológico-Econômico
Por: Rafaela Ribeiro – Editor: Marco Moreira
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apresentam, nesta terça-feira (07/07) em Palmas, Tocantins, e quarta-feira (08/07), em São Luís, Maranhão, os resultados do Projeto Uniformização do Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal (UZEE).

As apresentações encerram um ciclo de seminários nos nove Estados da Amazônia Legal (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), com o objetivo de estabelecer estratégias conjuntas de fortalecimento do zoneamento ecológico-econômico (ZEE) na região. Os encontros reúnem gestores públicos, técnicos e demais interessados no tema.
 INTEGRAÇÃO
A iniciativa faz parte do projeto Uniformização do Zoneamento Ecológico-Econômico da Amazônia Legal e integração com o Zoneamento Agroecológico da Região, apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A iniciativa é executada a partir da larga experiência do Ministério do Meio Ambiente e do Consórcio ZEE Brasil. O estudo conta com uma equipe formada por pesquisadores de diversas instituições presentes na região amazônica, em permanente diálogo com os estados.
Como a produção de energia renovável e sustentável é um desafio global, o UZEE Amazônia Legal está indicando as espécies agroenergéticas mais adaptadas à região e as áreas aptas para o cultivo. Entre as espécies florestais identificadas está o tachi-branco, cujo sistema de produção já foi desenvolvido pela Embrapa. A intenção não é restringir as potencialidades nem impor outras atividades produtivas, mas sim racionalizar o uso do território e organizá-lo em torno de premissas ambientais, econômicas e sociais que respeitem e valorizem a vocação da região.
 RESULTADOS
De acordo com o gerente do Departamento de Zoneamento Territorial do MMA, Bruno Abe Saber Miguel, entre os resultados do projeto estão: a disponibilização da base de informações sobre os ZEEs da região por meio do Sistema Interativo de Análise Geoespacial da Amazônia Legal; a compatibilização das diretrizes de uso e ocupação elaboradas a partir das diversas iniciativas de Zoneamento Ecológico-Econômico, em uma perspectiva macrorregional; e a capacitação das instituições financeiras e dos atores locais em gestão territorial a partir dos diferentes produtos gerados pelo zoneamento.
Além disso, destaca que a iniciativa tem contribuído, consideravelmente, para estreitar a relação de cooperação do MMA com os nove Estados amazônicos, proporcionando a contratação de profissionais para apoiar os órgãos estaduais responsáveis pelo ZEE e a presença constante da equipe do ministério nas atividades que integram a região.
“Enquanto alguns Estados, como Acre e Pará, já concluíram a elaboração de seus zoneamentos e têm avançado na implantação do instrumento, outros, como Roraima e Tocantins, ainda estão formulando seus ZEEs”, afirmou Miguel. “O projeto tem proporcionado um grande apoio, de acordo com a situação de cada Estado.”
Busca-se, também, a articulação do ZEE com os zoneamentos agroecológicos de culturas nativas favoráveis à produção de bioenergia, identificando-se, naquelas aquelas áreas já desmatadas (estimadas em cerca de 700.000 km2), os locais com aptidão para seu cultivo. “Com os impactos previstos do aquecimento global na configuração da produção agrícola nacional, essa iniciativa reveste-se da maior importância para orientar o crescimento sustentável da produção de bioenergia com a conservação dos serviços ambientais e dos recursos naturais. Além de contribuir para a própria política de restauração e reflorestamento anunciada recentemente pela presidenta Dilma Rousseff”, destacou Saber.
 SAIBA MAIS
O zoneamento ecológico-econômico é um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e busca orientar os programas, planos e políticas voltados ao uso e ocupação do território de acordo com suas fragilidades e potencialidades. Para tanto, parte do diagnóstico dos meios físico, socioeconômico e jurídico-institucional e do estabelecimento de cenários exploratórios para a proposição de diretrizes legais e programáticas para cada unidade territorial identificada.
De acordo com o novo Código Florestal (lei federal 12.651/2012), todas as unidades da federação precisam elaborar e aprovar seus ZEEs até maio de 2017, de acordo com a metodologia proposta pelo Governo Federal.

Asssessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) - (61) 2028.1165

sábado, 27 de junho de 2015

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO É A PADROEIRA DE ANTÔNIO JOÃO

 

 Saiba quais são os padroeiros dos demais Municípios de Mato Grosso do Sul


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Relação dos padroeiros do estado1 e dos municípios2 de Mato Grosso do Sul.


Local Padroeiro
Água Clara Sagrado Coração de Jesus
Alcinópolis Nossa Senhora Aparecida
Amambai Nossa Senhora Auxiliadora
Anastácio Nossa Senhora de Lourdes
Anaurilândia São João Batista
Angélica São Pedro Apóstolo
Antônio João Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Aparecida do Taboado Santo Antônio
Aquidauana Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Aral Moreira Nossa Senhora Aparecida
Bandeirantes Nossa Senhora Aparecida
Bataguassu São João Batista
Batayporã Santo Antônio
Bela Vista Santo Afonso
Bodoquena Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Bonito São Pedro
Brasilândia Bom Pastor
Caarapó Bom Jesus
Camapuã São João Batista
Campo Grande Santo Antônio de Pádua
Caracol Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Cassilândia São José
Chapadão do Sul São Pedro Apóstolo
Corguinho São Judas Tadeu
Coronel Sapucaia Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Corumbá Nossa Senhora da Candelária
Costa Rica Santo Antônio
Coxim São José
Deodápolis Nossa Senhora Aparecida
Dois Irmãos do Buriti Nossa Senhora do Rosário
Douradina Nossa Senhora Aparecida
Dourados Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Eldorado Nossa Senhora Aparecida
Fátima do Sul Nossa Senhora de Fátima
Figueirão Nossa Senhora da Abadia
Glória de Dourados Nossa Senhora da Glória
Guia Lopes da Laguna Nossa Senhora da Guia
Iguatemi Nossa Senhora da Imaculada Conceição
Inocência Bom Jesus da Lapa
Itaporã São José
Itaquiraí Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Ivinhema São Paulo Apóstolo
Japorã Nossa Senhora Aparecida
Jaraguari Santa Rita de Cássia
Jardim Santo Antônio
Jateí São Pedro
Juti Santa Luzia
Ladário Nossa Senhora dos Remédios
Laguna Carapã Cristo rei
Maracaju Nossa Senhora Aparecida
Mato Grosso do Sul Nossa Senhora da Abadia (todo o território estadual)
Miranda Nossa Senhora do Carmo
Mundo Novo Nossa Senhora das Graças
Naviraí Nossa Senhora de Fátima
Nioaque Santa Rita de Cássia
Nova Alvorada do Sul São Cristóvão
Nova Andradina Imaculado Coração de Maria
Novo Horizonte do Sul Nossa Senhora Aparecida
Paraíso das Águas
Paranaíba Santa Ana
Paranhos São João Batista
Pedro Gomes São Sebastião
Ponta Porã São José
Porto Murtinho Sagrado Coração de Jesus
Ribas do Rio Pardo Nossa Senhora da Conceição
Rio Brilhante Divino Espírito Santo
Rio Negro Nossa Senhora de Fátima
Rio Verde de Mato Grosso Nossa Senhora Auxiliadora
Rochedo São Sebastião
Santa Rita do Pardo Santa Rita de Cássia
São Gabriel do Oeste São Gabriel Arcanjo
Selvíria São João
Sete Quedas Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Sidrolândia Nossa Senhora da Abadia
Sonora Nossa Senhora Aparecida
Tacuru São Sebastião
Taquarussu Nossa Senhora Aparecida
Terenos Santo Antônio de Pádua
Três Lagoas Santo Antônio de Pádua
Vicentina Santa Terezinha